Moradores de rua contam como fazem para sobreviver nas ruas de Joinville, com o inverno, preconceito e a repressão do poder público.
Freqüentemente observamos pessoas aos “farrapos” circulando pelas ruas de nossa cidade. Uns pedindo esmola; outros dormindo pelos cantos, ao lado do banco, nas praças; alguns mendigos até conhecemos por estarem sempre no mesmo lugar. O que nunca fazemos é entender quem eles são e porque estão nessa situação.
Adriano Souza, 32 anos é um dos moradores da rua em Joinville. Não tendo trabalho, não pude pagar um lugar para ficar e acabei tendo que morar na rua mesmo – afirma Souza. Que Trabalhava como servente de pedreiro e foi despedido há alguns meses. Uns de seus problemas é a aversão que as pessoas têm de moradores da rua. “As pessoas parecem ter uma visão agressiva de nós, não queremos nada, só ajuda”.
Para Souza, o problema das pessoas que vivem na rua é a falta de oportunidade, muitas têm que trabalhar logo quando crianças e não tem como estudar. “As pessoas precisam de um lugar para ficar, uma casa e emprego. É o que o governo precisa fazer para nos ajudar”.
Outra situação semelhante é a de Moacir de Souza e Jair de Souza. Os dois irmãos vivem de catar papelão e apesar de residência fixa, são obrigados a viver na rua, devido ao trabalho exaustivo. Os dois acordam todos os dias às 6h da manhã e voltam para casa às 03h da madrugada. “Dormimos na rua, às vezes, cansa muito sair às 6h, puxando o carrinho”. - conta Jair de Souza.
Um dos problemas enfrentados pelos dois irmãos é os catadores estarem proibidos de fazer seu trabalho durante o dia, no centro. “Tem uns fiscais da prefeitura que nos proíbem de catar papelão, eles chegam batendo e dizem para irmos embora”. Os dois dizem que isso é um problema com os lojistas que não querem eles enfeando a fachada de suas lojas com seus carinhos.
Os dois contam que agora no inverno se não tiverem lugar para dormir será muito difícil de catar papelão, “a madrugada é fria demais, nos cobrimos com papelão para espantar o frio, o cansaço dobra, ainda mais com a chuva.” Conta Jair.
A partir do relato deles podemos entender como é a vida de alguns moradores da rua de nossa cidade. Uma parte da cidade que não vemos ou fingimos não ver, que precisamos mudar.
Oi, você mesmo que falou com esses moradores? Estudo Arquitetura e Urbanismo na UFSC e quero fazer um trabalho relativo ao tema dos moradores de rua de Joinville.
ResponderExcluirObrigada, Juliana.
Sim eu mesmo falei com eles, vc tem e-mail?
ResponderExcluirGostei. Parabéns!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk............................................................................................................................................................................................................................................................
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Você é retardado...
ExcluirDia 27 de Abril de 2012 houve em Joinville o primeiro forum de População em Situação de Rua Cerca de 50 pessoas discutiram sobre a politica Nacional para a população em situação de rua onde estiveram presentes o presidente nacional do Movimento, representates de Curitiba, de Florianópolis e São José com este encontro se mobilizou um grupo de moradores de rua e representantes intersotorias para discutir segurança alimentar,moradia e geração e rendas esta grupo se reuni as quartas feiras no Centro POP rua Urussanga n°1180 das 16h as 18h com grupo articulador do movimento municipal de pessoas em situação de rua esse grupo é aberto para todos que queira desenvolver a intersetoriedade desta temática que procurara melhorias para essa população
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