quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Escolas interditadas

Escolas de Joinville correm o risco de permanecer fechadas com o início do ano letivo. Problemas relacionados à estrutura levaram três escolas a serem interditadas no fim de 2009. Outras três estão ameaçadas de interdição. A União Joinvilense de Estudantes Secundaristas (Ujes) lança, no início do ano letivo, a campanha “Contra a destruição das escolas públicas”.

Os estabelecimentos de ensino interditados são a Escola de Educação Básica Dr. Tufi Dippe, no Iririú; Escola de Educação Básica Oswaldo Aranha, no Glória e o CAIC Francisco José de Oliveira, no Espinheiros. A única com previsão de reforma é o CAIC.

As ameaçadas de interdição são a Escola de Educação Básica Paulo Medeiros, no Adhemar Garcia; a Escola Municipal Castelo Branco, no Boa Vista e a Escola de Educação Básica Senador Rodrigo Lobo, no Jardim Sofia. A previsão para a resolução dos problemas nas duas primeiras é até o fim do ano. Para a escola Senador Rodrigo Lobo não há previsão.

Contra a destruição das escolas públicas

De acordo com o presidente da Ujes, Maico da Silva, outros colégios possuem problemas semelhantes. Para ele, a interdição é provocada pelo descaso do poder público. “As interdições evidenciam a enfermidade das escolas da cidade”, explica.

O membro do grêmio da escola de Educação Básica Dr. Tufi Dippe, Iago Paqui, afirma que a situação é muito pior do que se apresenta: “os prédios estão caindo, faltam professores, e a maioria das escolas não tem bibliotecas”.

A campanha “Contra a destruição das escolas públicas”, busca unir alunos e comunidade para exigir do governo melhor infra-estrutura do ensino. “Pretendemos reunir todos que estiverem dispostos a lutar pela melhoria da qualidade da educação”, afirma a secretária Ujes, Mayara Colzani.

João Diego

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti: Estamos abandonados

A noite de ontem [12/01/2010] foi a coisa mais extraordinária de minha vida. Deitado do lado de fora da casa onde estamos hospedados, ao som das cantorias religiosas que tomaram lugar nas ruas ao redor e banhado por um estrelado e maravilhoso céu caribenho, imagens iam e vinham. No entanto, não escrevo este pequeno texto para alimentar a avidez sádica de um mundo já farto de imagens de sofrimento. O que presenciamos ontem no Haiti foi muito mais do que um forte terremoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo. Foi o resultado de intervenções, massacres e ocupações que sempre tentaram calar a primeira república negra do mundo. Os haitianos pagam diariamente por esta ousadia. O que o Brasil e a ONU fizeram em seis anos de ocupação no Haiti? As casas feitas de areia, a falta de hospitais, a falta de escolas, o lixo. Alguns desses problemas foram resolvidos com a presença de milhares de militares de todo mundo? A ONU gasta meio bilhão de dólares por ano para fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã estivemos no BRABATT, o principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exatamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas. Infelizmente isto é o melhor que podemos fazer a este país. Hoje, dia 13 de janeiro, o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah quando precisamos dela? Posso responder a esta pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros. Longe de mim ser contra qualquer medida nesse sentido, mesmo porque, por sermos estrangeiros e brancos, também poderíamos necessitar de qualquer apoio que pudesse vir da Minustah. A realidade, no entanto, já nos mostra o desfecho dessa tragédia – o povo haitiano será o último a ser atendido, e se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados. A polícia haitiana, frágil e pequena, já está cumprindo muito bem seu papel – resguardar supermercados destruídos de uma população pobre e faminta. Como de praxe, colocando a propriedade na frente da humanidade. Me incomoda a ânsia por tragédias da mídia brasileira e internacional. Acho louvável a postura de nossa fotógrafa de não sair às ruas de Porto Príncipe para fotografar coisas destruídas e pessoas mortas. Acredito que nenhum de nós gostaria de compartilhar, um pouco que seja, o que passamos ontem. Infelizmente precisamos de mais uma calamidade para notarmos a existência do Haiti. Para nós, que estamos aqui, a ligação com esse povo e esse país será agora ainda mais difícil de ser quebrada. Espero que todos os que estão acompanhando o desenrolar desta tragédia também se atentem, antes tarde do que nunca, para este pequeno povo nesta pequena metade de ilha que deu a luz a uma criatividade, uma vontade de viver e uma luta tão invejáveis. Por Otávio Calegari Jorge

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Jovens queimam catraca em protesto contra aumento da passagem do ônibus

Cerca de mil manifestantes se concentraram nesta quinta-feira (14) em frente ao Teatro Municipal (centro) para protestar contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo (de R$ 2,30 para R$ 2,70).
O protesto rumou para a sede da prefeitura, no Vale do Anhangabaú. Neste momento, segundo a PM, pouco mais de 400 pessoas faziam parte do protesto. Lá, os jovens colocaram fogo em uma catraca e em um boneco que simbolizava o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
A passagem de ônibus municipal em São Paulo passou a custar R$ 2,70 e a integração com o metrô, R$ 4. A mudança foi efetuada no dia 4 deste mês. O aumento de 17,4% foi anunciado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no dia 20 de dezembro de 2009.
Este é o primeiro reajuste desde novembro de 2006 e está acima da inflação de 15,9%, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A prefeitura informou que o reajuste segue a inflação acumulada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Outras justificativas para o aumento foram melhorias, como a ampliação do período de uso do bilhete de duas para três horas.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u679597.shtml

domingo, 10 de janeiro de 2010

Frase sobre a solidariedade

"Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito que aprender com as outras pessoas."
Autor: Eduardo Galeano

Utopia

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".
Autor: Eduardo Galeano

sábado, 9 de janeiro de 2010

KORN

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Korn

É uma das bandas que mais gosto. Suas letras são carregadas de ódio, dor e desespero. É psicodélico. Surreal. Produto da infância traumática de Jonathan Davis.

Isso incomoda quem já ouviu. Se você tiver sensibilidade para tentar entender o que ele está dizendo. Vai ouvir as guitarras, baixo, bateria e voz formando um grito! Como se a pessoa que canta tivesse sendo espancada. Aberto uma grande ferida. Uma vontade de se vingar. Isso me incomoda. Não acredito que Davis tenha superado seu trauma. Mas para o bem ou para o mal, isso fez do Korn umas das bandas de New – Metal, mais conhecidas. Com mais de 25 milhões de discos vendidos no mundo inteiro.

Abaixo segue uma de suas músicas traduzida:

Sozinho eu quebro (Alone I BreaK)

Me acolha

Estou sangrando há muito tempo Bem aqui, agora mesmo Vou parar isso de alguma maneira Eu farei isso ir embora Não pode mais continuar assim Parece que esse é o único jeito Ou logo estarei acabado Estes sentimentos irão embora Estes sentimentos irão embora! Agora eu percebo como os tempos mudam Partir não me parece tão estranho Espero um dia poder encontrar Onde deixar minha dor para trás Toda essa merda que pareço suportar Sozinho eu pareço quebrar Eu tenho vivido o melhor que posso Isso não me faz um homem Acabe comigo Estou pronto, coração parado Eu estou sozinho Não posso ficar sozinho Eu farei isso ir embora Não pode mais continuar assim Parece que esse é o único jeito Ou logo estarei acabado Estes sentimentos irão embora Estes sentimentos irão embora! Agora eu percebo como os tempos mudam Partir não me parece tão estranho Espero um dia poder encontrar Onde deixar minha dor para trás Toda essa merda que pareço suportar Sozinho eu pareço quebrar Eu tenho vivido o melhor que posso Isso não me faz um homem? Será que vou deixar esse lugar? Do que é que estou correndo? Não há nada mais por vir? É sempre escuro no espaço? Será que eu vou pra lá? Será que eu vou morrer? Eu acho que Deus está lá nesse lugar No que foi que me tornei? Há algo mais por vir? Agora eu percebo como os tempos mudam Partir não me parece tão estranho Espero um dia poder encontrar Onde deixar minha dor para trás Toda essa merda que pareço suportar Sozinho eu pareço quebrar Eu tenho vivido o melhor que posso Isso não me faz um homem? Agora eu percebo como os tempos mudam Partir não me parece tão estranho Espero um dia poder encontrar Onde deixar minha dor para trás Toda essa merda que pareço suportar Sozinho eu pareço quebrar Eu tenho vivido o melhor que posso Isso não me faz um homem? tradução por Raposa

Fonte: http://vagalume.uol.com.br/korn/alone-i-break-(traducao).html

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Serial Experiments Lain

Segue a música de encerramento do anime serial Experiments Lain.

Haruo Ohara

Baixo, segue umas imagens do fotógrafo japonês, Haruo Ohara. Segue também sua biografia.

Haruo Ohara

Kochi, Shikoku, Japão, 1909 — Londrina, PR, 1999

Biografia

Emigrou com a família para o Brasil em 1927 e trabalhou como colono numa fazenda de café no interior de São Paulo. Em 1933 transferiu-se para as terras adquiridas no norte do Paraná, onde a cidade de Londrina estava nascendo. Haruo trabalhou na plantação de café e iniciou a produção de frutas e flores. Casado desde 1934 teve nove filhos. Fotografou a partir de 1938, data em que adquiriu uma câmara de José Juliani, fotógrafo de Londrina e seu amigo. Fez auto-retratos e fotografou os filhos, familiares, amigos, frutos da terra e paisagens. São imagens cuidadosas, profundamente serenas que evidenciam sua filosofia de vida e seu encantamento com a natureza. Em 1951, com o avanço da cidade, os Ohara tiveram que vender a propriedade para dar lugar à construção do novo aeroporto. Haruo Ohara passou a residir num casarão na cidade. Adquiriu outras terras, no município de Terra Boa, porém continuou residindo na cidade. Nesta época, intensificou a atividade fotográfica sempre carregando uma câmara nas suas andanças. Em 1951 foi um dos fundadores do Foto-cine Clube de Londrina, associou-se ao Foto-cine Clube Bandeirantes de São Paulo e participou dos salões fotográficos. Assinou revistas especializadas, leu muito, pesquisou e conheceu a estética fotográfica de seu tempo. No final da década de 1970 Haruo abandonou a fotografia em preto e branco e escolheu a foto colorida. Neste período fotografou as flores, as árvores da cidade e os eventos familiares. Começou a ter alguns reconhecimentos pela sua arte. Em 1988, data comemorativa dos 80 anos de imigração japonesa no Brasil, foi homenageado pelo pioneirismo e pela obra fotográfica que representa a memória de Londrina. A primeira exposição individual, com 70 fotos, foi organizada dez anos depois, em 1998, por iniciativa do Festival Internacional de Teatro de Londrina, sendo apresentada também na 2ª. Bienal Internacional de Fotografia Cidade de Curitiba. O fotógrafo e curador Orlando de Azevedo, aprofundou a pesquisa e em 2000 apresentou uma exposição de 160 obras na 3ª Bienal Internacional de Fotografia Cidade de Curitiba. O arquivo de Haruo Ohara, guardado em Londrina com a família, consta de cerca de 10.300 negativos em preto e branco e um número equivalente em cor.

Haruo Ohara

Haruo Ohara

Haruo Ohara

Haruo Ohara

domingo, 3 de janeiro de 2010

Fim de ano...

Está frio. Estou no meu segundo copo. Não bebo, mas fim de ano... Ainda mais vinho seco...

Meus últimos fins de ano têm sido assim... Família reunida em algum fim de mundo... Serra, sítio ou praia, algum lugar onde a civilização se faz presente apenas por aquilo que ela conquistou. Como energia elétrica ou água encanada...

Mas bem, não é por isso que estou escrevendo. Os fins sempre me deixam um pouco nostálgico, penso no que acertei e no que errei. Penso nas pessoas que magoei e nas que não falo. Contra os fins nada se pode fazer...

São 23h33 e que o muda... Não muita coisa... Continuo acreditando no que acreditei nesse ano, estou mais velho...

Bom, vou mudar de país, se tudo correr como espero. Eu não vou estar no Brasil, em fevereiro...

Estou ouvindo Interpol, não consigo enjoar disso.

Minhas metas, bom, são as de sempre: Ler mais, ser mais paciente... Tudo aquilo que em parte vamos traçar para ano que vem...

O vinho faz efeito... Meus parentes vibram com o ano novo... Acho que não sou o único que o álcool fez efeito...

Foto. Odeio fotos posadas... Mas fazer o que... Vamos levantar pegar mais vinhos e bater a foto...

Copo cheio e foto batida. Está um vento de matar lá fora!

Foguetes, os únicos que ouço, são os que minha família soltou. É tão silencioso aqui, que o barulho pode se sentir incomodado...

O ano novo chegou, ouço os gritos, as felicitações, o estouro das garrafas, os brindes... Bem, como disse não gosto dos fins...

Prefiro ficar aqui, ao som de Interpol e com o vinho seco, pois doce é só para mulheres, segundo meu pai...

Feliz ano novo... Um por um, veio me dar feliz ano novo... Agora é o terceiro copo... Rumo ao quarto!

O quarto copo e acabou meu vinho... Não sinto mais frio... Pelo menos isso...

Droga eu estou definitivamente passado, para não dizer bêbado...

Definitivamente, começo o ano com duas certezas vinho seco é bom e não gosto dos fins...

João Diego

01 de janeiro de 2009

Em algum fim de mundo em Campo Alegre