quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Poesia

Faz tempo que escrevi isso, não me lembrava mais que havia escrito... até que hoje uma amiga me enviou, achei legal públicar.

O Que é amor?

É Ariscar sem pensar.
Não é obsessão ou paixão.
É confiar sem questionar.
Não dar importância ao tempo, ou à distância.

É sentir o que não tem sentido.
É completar o incompleto e explicar o que não se explica.
É não ter medo de perder, mas coragem de vencer.
O que é? Se não o sentimento da contradição, onde não se sabe por que ou pra que, mas somente pra quem.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Nuestra Juventud

Gostei dessa foto...

Samurais que Dançam Rap e Cowboys que ouvem Jazz

Shinichiro Watanabe é criador de Samurai Champloo e Cowboy Bebop. Dois animes que merecem ser visto por todos os fãs de musica e de anime.

Além de um bom enredo, os animes tem uma característica interessante, que mistura humor exagerado, estórias dramáticas e muita música.


Cowboy Bebop se passa no ano de 2071. Os seres humanos vivem em diversos planetas pelo espaço. Os crimes aumentaram em proporção universal. E o trabalho de caçadores de recompensas é necessário para ajudar a polícia a pegar os criminosos.

Spike é o ex-membro de uma máfia e o personagem principal da estória. Ele viaja junto com o ex-policial Jet, na nave Bebop, atrás de criminosos.

O anime tem características bem interessantes. Spike, por exemplo, lembra muito Bruci Lee ao lutar. Em vários episódios nota-se semelhança com os filmes de Bruci Lee. O Jazz e Blues estão sempre presentes na história.

A Terra é um planeta ruim para se viver. A capital dos humanos, no universo, é Marte.


Samurai Champloo conta a história de Fùu, uma menina que está em busca do samurai com cheiro de girassóis, Jin um Ronin e Mugen um vagabundo.

Os três unem-se quando Jin e Mugen perdem uma aposta para Fùu os obrigando a ajudá-la a encontrar o tal samurai.

A estória do anime é uma mistura (Champloo) da história japonesa com a cultura americana. O Hip Hop está sempre presente em toda estória.


O grande mérito de Watanabe, em minha opinião, é fazer seus espectadores ficarem presos as histórias, que fazem você rir e chorar, ao som de boa música.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Pinguins

Resposta a Demétrio Magnoli sobre a Revolução Venezuelana

A revolução venezuelana continua sobre as atenções de toda a classe trabalhadora. Alan Woods escreve uma carta respondendo a um articulista brasileiro sobre o assunto. O terceiro Chávez Demétrio Magnoli Karl Marx criou a 1ª Internacional, Friedrich Engels participou da fundação da 2ª, Lenin estabeleceu a 3ª, Leon Trotski fundou a 4ª e Hugo Chávez acaba de erguer o estandarte da 5ª. "Eu assumo a responsabilidade perante o mundo; penso que é tempo de reunir a 5ª Internacional e ouso fazer o chamado", declarou num discurso de cinco horas, na sessão inaugural do congresso extraordinário do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), sob aplausos de 772 delegados em camisetas vermelhas. O congresso ocorreu em novembro. Depois, Chávez impôs o racionamento energético no país, desvalorizou a moeda e implantou um câmbio duplo, estatizou uma rede de supermercados, suspendeu emissoras de TV a cabo e desencadeou sangrenta repressão contra os protestos estudantis. A Internacional chavista nascerá numa conferência mundial em Caracas, em abril, e as eleições parlamentares venezuelanas estão marcadas para setembro. Mas o futuro do homem que pretende suceder a Marx, Lenin e Trotski será moldado por um evento totalmente estranho à sua influência: a eleição presidencial brasileira de outubro. Chávez vive a sua terceira encarnação, que é também a última. O primeiro Chávez emergiu depois do golpe frustrado de 1992, nas roupagens do caudilho nacionalista e antiamericano hipnotizado pela imagem de um Simón Bolívar imaginário. Sob a influência do sociólogo argentino Norberto Ceresole, aquele chavismo original flertava com o antissemitismo e sonhava com a implantação de um Estado autoritário, de corte fascista, que reunificaria Venezuela, Colômbia e Equador numa Grã-Colômbia restaurada. Um segundo Chávez delineou-se na primavera do primeiro mandato, em 1999, a partir da ruptura com Ceresole e da aproximação do caudilho com o alemão Heinz Dieterich, o professor de Sociologia no México que deixou a obscuridade ao formular o conceito do "socialismo do século 21". O chavismo reinventado adquiriu colorações esquerdistas, firmou uma aliança com Cuba e engajou-se no projeto de edificação de um capitalismo de Estado que figuraria como longa transição rumo a um socialismo não maculado pela herança soviética. Brandindo um exemplar de O Estado e a Revolução, de Lenin, o Chávez do congresso extraordinário do PSUV anunciou sua conversão ao programa de destruição do "Estado burguês" e construção de um "Estado revolucionário". Este terceiro Chávez se insinuou em 2004, quando o caudilho conheceu o trotskista britânico Alan Woods, e se configurou plenamente no momento da derrota no referendo de dezembro de 2007, pouco depois da ruptura com Dieterich. O PSUV é fruto do chavismo de terceira água, assim como a proclamação da 5ª Internacional. O termo palimpsesto origina-se das palavras gregas palin (de novo) e psao (raspar ou borrar). Palimpsesto é o manuscrito reescrito várias vezes, pela superposição de camadas sucessivas de texto, no qual as camadas antigas não desaparecem por completo e mantêm relações complexas com a escritura mais recente. Para horror do sofisticado Woods, o chavismo é uma doutrina de palimpsesto que mescla de maneiras bizarras a Pátria Grande bolivariana, a aliança estratégica com o Irã, os impulsos bárbaros do caudilhismo e o difícil aprendizado da linguagem do marxismo. O texto mais novo, contudo, tem precedência sobre os antigos e indica o rumo da "revolução bolivariana". Chávez reage à crise provocada por seu próprio regime apertando os parafusos da ditadura e lançando-se desenfreadamente às expropriações. O chavismo é um regime revolucionário, não um governo populista tradicional nem um mero fenômeno caudilhesco. O PSUV tem, no papel, 7 milhões de filiados, dos quais 2,5 milhões se apresentaram para eleger os delegados ao congresso extraordinário. O declínio de Chávez, agravado pela crise econômica em curso, sustenta a profecia de sua derrota eleitoral em setembro, mas regimes revolucionários não são apeados do poder pelo voto. "Não admitirei que minha liderança seja contestada, porque eu sou o povo, caramba!", rugiu semanas atrás o caudilho de Caracas. Esse homem não permitirá que o povo o desminta nas urnas. O ocaso inexorável do chavismo será amargo, dramático, talvez cruento. Mas sua duração dependerá, essencialmente, do sentido da política externa do novo governo brasileiro. Várias vezes o Brasil estendeu uma rede sob Chávez. Lula e Celso Amorim protegeram o venezuelano na hora do fechamento da RCTV, no referendo constitucional frustrado, na crise dos reféns colombianos, na polêmica sobre as bases americanas e na aventura fracassada do retorno de Zelaya a Honduras. Em nome dos interesses do chavismo, o presidente brasileiro desperdiçou a oferta de cooperação estratégica com Barack Obama. No ciclo de estabilização da "revolução bolivariana", o Brasil isolou regionalmente a oposição venezuelana, ajudando a consolidar o regime de Chávez. Agora, iniciou-se o ciclo de desmontagem das bases políticas e sociais do chavismo. No novo cenário, o Brasil tornou-se imprescindível: só a potência sul-americana possui os meios e a influência para carregar por mais alguns quilômetros o esquife do iracundo caudilho. A maioria governista no Senado aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul, sob o cínico argumento de que a democracia no país vizinho ficará mais preservada pela virtual supressão da cláusula democrática do Mercosul. Na OEA, a diplomacia brasileira manobra para evitar uma nítida condenação da ofensiva chavista contra os estudantes e a liberdade de imprensa. Em Caracas, uma missão técnica enviada pelo governo brasileiro articula um plano de resgate do sistema elétrico venezuelano em colapso. A declaração de apoio de Chávez à reeleição de Lula foi recebida com desprezo pelos chavistas revolucionários. Hoje, até Woods deve estar rezando em segredo pelo triunfo de Dilma Rousseff. --- Resposta - Alan Woods - À atenção de Demétrio Magnoli Estimado senhor, Em seu artigo de 04 de fevereiro, você escreve: “o chavismo original flertou com o anti-semitismo e sonhava com a construção de um Estado autoritário, de estilo fascista”. Uma das primeiras ações tomadas por Chávez foi aprovar a Constituição mais democrática do mundo. Esta não é necessariamente a atitude de alguém que deseja estabelecer um Estado de estilo fascista. Durante a última década, Chávez ganhou mais eleições e consultas populares do que qualquer outro líder político do mundo. Pelo contrário, a oposição “democrática” em 2002 tentou derrubar o governo democraticamente eleito com um golpe de Estado, que foi imediatamente reconhecido por Washington. Se a oposição houvesse conseguido êxito, a Venezuela teria afundado em um Estado de estilo fascista. Você é muito amável em ressaltar meus contatos políticos com o Presidente Chávez e vincular isto a sua proclamação da V Internacional. Agradeço esta declaração, mas com toda honestidade, creio que o senhor superestima enormemente minha influência sobre o Presidente, que tem personalidade e está acostumado a tomar suas próprias decisões. Quanto às falsas noções de Heinz Dieterich, tratei-as exaustivamente em meu livro Reformismo ou Revolução, que foi recentemente publicado no Brasil. É suficiente dizer que o erro básico de Dieterich e de outros reformistas é assumir a possibilidade de alcançar o socialismo sem expropriar a terra, os bancos e as grandes indústrias. Meu ponto de vista sobre o processo revolucionário pode ser resumido da seguinte forma: Não é possível fazer meia revolução. Ou a Revolução liquida o poder econômico dos latifundiários, banqueiros e capitalistas ou fracassará. Ou a Revolução derrota a oligarquia, ou a oligarquia destruirá a Revolução. Expus diversas vezes estas perspectivas na Venezuela e sou bem conhecido por muitas pessoas, inclusive Hugo Chávez. Porém nunca me dispus a dizer a ninguém o que devem pensar. Sobre a base da experiência, os trabalhadores da Venezuela podem decidir por si mesmos quem tem razão e quem está errado, e o estão fazendo. Você diz: “Em nome dos interesses do chavismo, o presidente brasileiro perdeu a oportunidade de uma cooperação estratégica com Barack Obama” . (Ênfase minha, AW). Mas duvido muito que a maioria dos brasileiros esteja a favor da subordinação da política exterior de seu país aos interesses dos EUA, cuja campanha contra Chávez é parte da tentativa de manter seu domínio sobre a América Latina. É um grande mérito de Hugo Chávez estar disposto a dizer ao mundo inteiro que a única alternativa ante a humanidade é socialismo ou barbárie. Creio firmemente que o futuro do Brasil, da América Latina e do mundo inteiro, só pode ser o socialismo; uma economia planificada democrática, onde a terra, os bancos e as grandes indústrias estejam nas mãos do Estado, e o Estado esteja nas mãos dos trabalhadores. Você antecipa ansiosamente “o declínio inexorável do chavismo será amargo, dramático, talvez sangrento”. Sim, durante anos todos os reacionários de Norte a Sul da América esperam por isto. Porém a cada nova etapa suas esperanças são frustradas pelo movimento dos trabalhadores e camponeses venezuelanos. Será que desta vez as esperanças dos imperialistas estão justificadas? É impossível responder. A revolução venezuelana, como todas as revoluções, é uma luta de forças vivas. Pode ser influenciada por muitos fatores, tais como a atual crise econômica mundial, o esgotamento das massas depois de mais de uma década de luta, a enorme pressão do imperialismo e, por último, mas não menos importante, os erros dos dirigentes. Por fim, você diz que “inclusive Woods deve estar rezando secretamente pelo triunfo de Dilma Rousseff”. Há muito tempo que não rezo por nada, seja em segredo ou publicamente, e digo abertamente que apoiarei o candidato do PT contra os partidos de direita da burguesia, assim como digo abertamente que apoiarei o PSUV na Venezuela contra a oposição contra-revolucionárias. Junto com meus camaradas da Corrente Marxista Internacional na Venezuela e no mundo, farei tudo que estiver ao meu alcance para derrotar a oposição contra-revolucionárias e obter a maior vitória possível para o PSUV e Hugo Chávez, e continuar e intensificar a luta pelo socialismo. Assim como lutarei para que o PSUV execute um programa autenticamente socialista na Venezuela, lutarei para que no Brasil o candidato do PT, eleito pelos votos dos trabalhadores e camponeses, execute uma política no interesse de quem o elegeu, e não nos interesses do imperialismo EUA e dos capitalistas do Brasil. E não há segredo nisto. Alan Woods, Londres, 10 de fevereiro de 2010. Fonte: http://www.marxist.com/resposta-a-demetrio-magnoli-revolucao-venezuelana.htm

sábado, 13 de fevereiro de 2010

World Press Photo

Abaixo, segue algumas fotos premiadas no World Press Photo. Uma das premiações mais importantes do fotojornalismo.

World Press Photo

World Press Photo

World Press Photo

World Press Photo

World Press Photo

World Press Photo

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POR QUE A BURGUESIA QUER AS ALIANÇAS COM O PT?

Editorial da edição nº 28 do Jornal Luta de Classes. O Presidente do Senado, José Sarney, há muito tempo deixou de ser Senador por seu estado natal, o Maranhão. Sua filha é hoje governadora desse Estado, em uma situação no mínimo estranha: o STF (Supremo Tribunal Federal) cassou o mandato do governador eleito e, ao invés de mandar promover nova eleição, deu o mandato para o segundo mais votado. A Fundação Sarney é alvo de todo o tipo de denúncias, de recebimento e mau uso de verbas públicas; e seu Presidente é exatamente o presidente do Senado. O Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, usa o seu cargo para fazer campanha contra a reeleição do governador petista da Bahia. No Pará, Jader Barbalho pretende se tornar candidato contra a governadora petista Ana Julia ou “mandar” no seu governo, exigindo secretarias importantes. No Rio Grande do Sul, o PMDB terá um candidato para atrapalhar a vida do PT, que é o mais bem colocado nas pesquisas contra o PSDB. Dois pesos e duas medidas: o governador do Rio exige que o PT não tenha candidato, “para não atrapalhar” a sua reeleição. Sim, o PT cede e o PMDB avança. Sem contar que em locais históricos como São Paulo e Pernambuco o PMDB estará contra o PT e fará campanha para o candidato nacional a Presidente do PSDB. Mas, é só isso? Ou devemos lembrar a estranha aliança onde o PT, depois de governar a cidade de Belo Horizonte durante anos, onde no Estado o governador Aécio Neves tem peso e é popular, o PT ao invés de apresentar candidatura própria, prefere fazer aliança com Aécio do PSDB, se sujeitando a um acordo para eleger um dos seus aliados que se filiou ao PSB? E agora, quando chegar a eleição nacional, ao lado de quem estará este prefeito eleito com o apoio do PT e do PSDB? E os “nossos” outros “aliados”? O Maluf? O Collor? Qual o petista que tem orgulho desta turma estar do seu lado? Afinal das contas, por que a burguesia quer a aliança com o PT? Em termos gerais, se olharmos o movimento do PMDB e também do governador de Pernambuco que é do PSB, percebemos que todos eles buscam sufocar o PT, diminuir o seu tamanho e a sua representação parlamentar, impedir o crescimento do Partido baseado na popularidade do Presidente Lula. Assim trabalham de um lado com os seus “aliados”: o PMDB, PSB, Maluf e Collor e, do outro, com a “oposição: o PSDB e DEM. Está claro: para buscar o que realmente e de verdade lhe interessa a burguesia se une e se alia sempre para esmagar o PT, suas candidaturas e seu crescimento. Assim é que no Congresso Nacional passou a famigerada “Emenda 3” que destruía toda a fiscalização e regulamentação trabalhista e que o Presidente Lula vetou, acertadamente, a pedido da CUT. Assim é que o Ministro da Agricultura recusa-se a assinar a medida que atualiza os índices de produtividade das terras para impedir que mais terras sejam destinadas à Reforma Agrária. Assim é que a emenda que prevê a jornada máxima de 40h semanais e aumento na remuneração das horas extras, do deputado Vicentinho do PT, conta com a oposição aberta do PSDB e DEM e de todos os outros burgueses, ainda que de partidos ditos “aliados”. Sim, todos eles, aliados e oposição, se juntam contra o PT, contra os trabalhadores. Hoje, com o Presidente Lula atingindo uma popularidade imensa, com a maioria dos trabalhadores olhando e dizendo: “é nóis lá!”, parte da burguesia se alia ao PT para impedir que os direitos dos trabalhadores avancem, para impedir que o nosso governo vá tão longe quanto necessário na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos mais pobres. Os partidos burgueses exigem sempre cargos e mais cargos que permitem a eles continuar com todas as negociatas que sempre fizeram com o dinheiro público; em troca exigem que o PT renuncie de suas bandeiras, que o PT fique quieto e que isso é necessário para a manutenção da“aliança” e dar governabilidade. E, estridentes e gritões, os burgueses criticam a cada minuto tudo o que o PT faz. Lula tem mais de 80% da aprovação nacional. Todo esse “capital” pode e deve ser transferido para o PT, para os trabalhadores, porque é deles que vem essa aprovação. Todo esse “capital” poderia, por exemplo, ser usado para convocar uma Constituinte com regras que impedissem que o poder econômico prevalecesse como sempre prevalece em todas as eleições, uma Constituinte para dar voz real ao povo. E, dando essa voz ao povo pobre, o PT deve levantar aquelas bandeiras que sempre foram suas, as quais nossos “aliados” sufocam a cada dia: Petrobras 100% estatal, reestatização de tudo o que foi privatizado! Terra para quem nela trabalha, reforma agrária sob controle dos trabalhadores! Não pagamento da dívida (interna e externa), vamos usar o dinheiro para educação, saúde e trabalho! 40 horas semanais, aumento da remuneração das horas extras! Aposentadoria integral para todos os trabalhadores (como dizia o projeto original do PT), aprovação de todos os projetos de Paulo Paim que beneficiam os aposentados, revogação de todas as “reformas” da previdência! Estatização de todos os hospitais e laboratórios, de todos os planos de saúde, estatização de todas as escolas ou universidades que recebam verbas ou empréstimos governamentais! Parece radical? Pode ser. Mas, ou damos passos concretos em direção ao socialismo, organizando, preparando e educando o povo trabalhador, ou a burguesia continuará com seus passos peçonhentos que descrevemos no início deste texto com a finalidade única de apear o PT do poder e enterrá-lo, como se nunca tivesse existido. A Esquerda Marxista tem combatido ao lado dos trabalhadores, defendendo o PT contra os ataques da burguesia, para abrir a via da construção de um governo do PT apoiado na CUT e no MST, sem ministros capitalistas. Estas são as idéias do marxismo que continuamos a defender em direção ao socialismo, anseio fundamental que norteou a fundação do partido Fonte: http://www.marxismo.org.br/index.php?pg=artigos_detalhar&artigo=499

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Segue um trecho do programa de transição, escrito por trotsky, em 1936: "Olhar a realidade de frente; não procurar a linha de menor resistência; chamar as coisas pelo nome; dizer a verdade às massas, por mais amarga que seja; não temer obstáculos; ser rigoroso nas pequenas como nas grandes coisas; amparar-se na lógica da luta de classes; ousar quando chegar a hora da ação: tais são as regras da Quarta internacional. Ela mostrou que sabe nadar contra a corrente. A próxima onda irá conduzí-la ao cume."

Histórias de Robos

Abaixo, segue algumas reflexões de nerd, depois de ler um livro sobre robôs. O que me chama a atenção nas estórias de robô é o complexo de Pinóquio. Os robôs sempre querem se tornar humanos. E por mais que isso seja impossível, sempre se esforçam para chegar o mais próximo de um ser humano. Ao ler o livro histórias de Robô, consegui ver muito claro esse complexo. Nessa leitura, me veio à mente a seguinte dúvida: por que, em nenhuma estória, os humanos não querem se tornar algo próximo ao um robô... Perguntei isso para alguns amigos. Também refleti como as pessoas encaram o fato de ser humano e dos robôs terem vontade de se tornar humano. Uns, começam dizendo que uma máquina não tem sentimentos e aí dizem que os robôs não evoluem. Não criam. Outros, que uma máquina é perfeita e é a imperfeição faz os humanos perfeitos. Justificaram de mil maneiras... Mas não ousam tentar entender como seria um humano com todas essas complexidades ter um corpo de uma máquina... Pensando mais um pouco, me veio à mente outra dúvida... E se os robôs fossem capazes de entender a complexidade da personalidade humana e reproduzi-la... Se conseguirmos criar uma máquina com a mesma complexidade do ser humano... Uns dirão: isso não seria mais um robô... Mas também não seria humano...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Casos de amor verdadeiro

"Bem entendido, o verdadeiro amor é excepcional, dois ou três em cada século, mais ou menos. No restante do tempo, há vaidade ou o tédio."
Albert Camus, A Queda.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

luz e Mistério

Pudesse eu ver a estrada.
Pudesse eu ter
A rota certa que levasse até dentro de ti
Oh! Meu grande bem
Só vejo pistas falsas. É sempre assim.
Cada picada aberta me tem mais fechado em mim.
És o luar. Ao mesmo tempo luz e mistério.
Como encontrar a chave desse teu riso sério
Doçura de luz. Amargo e sombra escura
Procura em vão.
Banhar me em ti e poder decifrar teu coração
És o luar. Ao mesmo tempo luz e mistério.
Como encontrar a chave desse teu riso sérioGrande mistério meu bem, doce luz.
Abrir as portas desse império teu
E ser feliz
Composição: Beto Guedes / Caetano Veloso