sexta-feira, 31 de julho de 2009

Matéria da UOL sobre a Falskô

31/07/2009 - 07h07 Única fábrica ocupada do Brasil rema contra a maré e quer estatização Rodrigo Bertolotto Do UOL Notícias Em Sumaré (SP) No Uruguai, a lista inclui uma confecção de ternos. Na Argentina, as mais de 60 empresas ocupadas pelos trabalhadores contam com sorveterias, hotéis, jornais, fábricas de empanada e até uma escola maternal e um hospital israelita. Na Venezuela de Hugo Chávez, que anuncia expropriações às dúzias, multinacionais, como a japonesa Mitsubishi e a norte-americana Cargill, viraram os alvos. Já no Brasil uma indústria em Sumaré, município vizinho a Campinas (SP), é a única representante dentro do Movimento de Fábricas Ocupadas, uma espécie de versão industrial do MST. Boa parte das dívidas da Flaskô correspondia aos salários atrasados e aos diversos direitos trabalhistas (férias, FGTS e INSS) dos próprios trabalhadores. À época, outras duas fábricas dos irmãos Batschauer (a Cipla e a Interfibra) já estavam ocupadas em Joinville (SC) após meses de atraso no pagamento e greve dos trabalhadores. Sem contar as que viraram cooperativas, cerca de 40 indústrias no Brasil já estiveram sob gestão operária por algum tempo. Mas acabaram fechadas ou sob administração judicial, como aconteceu com a dupla de empresas catarinenses. O mesmo interventor designado pela Justiça para sanear a administração da Cipla e da Interfibra, Rainoldo Uessler, quis entrar em julho de 2007 na Flaskô, mas foi enxotado. "A peãozada ficou revoltada e botou o cara para fora", resume Osvaldo Costa Neto, que cuida do setor de expedição e atende pelo apelido de Shaolin. "Ele saiu com o terno amarrotado. Teve que receber uns sopapos para se tocar", completa Aldemir Tavares - ou Dema, o coordenador de vendas (leia entrevista com o interventor ao lado). Os 58 funcionários decidiram em assembléia a expulsão do interventor. E é na base do voto que eles decidem tudo no dia-a-dia. O faturamento gira em torno a R$ 180 mil: R$ 60 mil vão para pagar a energia elétrica, R$ 60 mil para a matéria-prima e outros R$ 60 mil para a folha de pagamento. Nessa situação, quando uma máquina quebra e seu conserto custa R$ 30 mil, o jeito é deixá-la de lado. Quando a conta de luz vem alta, os trabalhadores abrem mão de parte do salário para que não cortem o fornecimento, como aconteceu há dois anos quando, a produção foi paralisada por conta de uma dívida dos antigos patrões - uma negociação com a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) parcelou o que era devido. "Sem luz, as máquinas não funcionam, e a fábrica se acaba. Então é melhor apertar o cinto da gente", define Eliseu Domingues, que trabalha há 16 anos na firma e é agora líder de produção. A situação é definida por Wanderci Bueno, liderança da ocupação: "Como não temos capital de giro, vendemos o almoço para comprar a janta." Com microfone em punho, Bueno liderou neste mês a passeata dos empregados pelas ruas de Campinas até a sede regional da Procuradoria da Fazenda para impedir a decisão de que 97% do faturamento da Flaskô sejam usados para pagar a dívida com a União, o que, na prática, inviabiliza a fábrica. Reforçados por estudantes de medicina, sem-teto e desempregados, o cortejo barulhento desfilou com faixas com os dizeres como "Ocupar, Resistir, Produzir" ou "Estatização das Fábricas Ocupadas". A conquista imediata foi ganhar tempo, como aconteceu com os 208 leilões de equipamentos e instalações que conseguiram impedir com o mesmo método. "Para cada protesto é um dia de trabalho perdido. Mas é o jeito de manter a Flaskô em funcionamento", crava Edvaldo Sobrinho, com um boné são-paulino na cabeça e dez anos de trajetória como operador de máquina na indústria agora ocupada. Cada adiamento é uma solução paliativa. O desfecho sonhado por eles, mas pouco provável, seria virarem funcionários públicos, após uma estatização da fábrica com gestão operária. Não querem virar cooperativa, o que significaria arcar com as dívidas e ficar sem os direitos trabalhistas atrasados. Os trabalhadores foram até Brasília para pedir em audiência pública aos deputados que criem uma lei que permita que as indústrias quebradas sejam encampadas com ajuda do poder público e passem para as mãos de seus trabalhadores, o que já acontece na Argentina liderada pelo casal Kirchner e na Venezuela de Hugo Chávez. No encontro, estava presente representante do ministério do Trabalho. O governo Lula, porém, não acena com algo parecido. "Na campanha de 2002, ele encontrou o pessoal da Cipla e prometeu apoio. Agora ele virou as costas", se queixa Bueno. A onda de privatizações do governo FHC (1995-2002) foi freada no governo petista. Lula, contudo, não foi para o lado da estatização ao gosto atual de Chávez ou ao estilo do regime militar brasileiro, de 1964 a 1985, quando 70% da economia estava nas mãos do Estado. Sem o apoio de Lula, foi saudar outro patrono: uma comitiva da Flaskô foi em junho para Caracas participar do 2º Encontro Latino-Americano de Fábricas Recuperadas pelos Trabalhadores, que aconteceu mês passado (a terceira edição está marcada em 2010 para Buenos Aires). Lá, o governo venezuelano anunciou a nacionalização de mais 20 indústrias. Operador de máquina, Manuel Carvalho voltou entusiasmado da nação vizinha: "Se fecharem aqui, vou mudar para lá. Chávez é nosso aliado." O operário uniformizou a família com os souvenires do "socialismo do século 21": ele e a mulher portavam camisetas chavistas (R$ 10 cada) e o filho enfeitava a cabeça com um boné de beisebol com "república bolivariana" bordada na frente (R$ 3). Em 2006, Chávez entrou no enredo brasileiro, fornecendo matéria-prima em troca de know-how. A Venezuela vendeu polímeros feitos a partir de seu petróleo, base para formar os utensílios que as indústrias ocupadas produziam. Em troca, os brasileiros ajudaram a montar a Petrocasa, uma indústria de módulos plásticos para casas populares. Por meio da Cipla, a Flaskô recebeu 56 toneladas de matéria-prima caribenha. A fonte secou quando a Polícia Federal entrou na Cipla após a Justiça Federal de Santa Catarina determinar que a administração ficaria na mão do interventor Uessler. Até ali, a fábrica catarinense se mantivera graças ao contrato com a Mercedes-Benz, para quem fornecia a estrela de três pontas que dá fama a marca. À época, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) classificou essa conexão entre Caracas e Joinville como "ingerência em assuntos internos brasileiros". Um discurso de esquerda perpassa pelas faixas de protesto ("Socialismo ou Barbárie"), no gabinete de Pedro Santinho, coordenador do conselho da Flaskô (com pôsteres de Marx e Lênin), mas nas entrevistas fica claro que é dentro do sistema capitalista que buscam a sobrevivência. "A gente pode gerenciar o que produz, mas na hora de ir para o mercado temos as mesmas dificuldades que os executivos, os patrões", conta Antônio Araújo, o Toninho, um ferramenteiro que luta para que os equipamentos não virem sucatas dentro da planta fabril. Análises, pesquisas e trabalhos acadêmicos feitos na Argentina, onde a crise econômica crônica a partir de 2001 fez 10 mil pessoas atuarem em fábricas ocupadas, mostrou que o pragmatismo é a tônica. Apesar de uma certa ideologia anticapitalista, a preocupação principal é a manutenção do emprego, e o triunfo que encontraram foi uma "humanização" do ambiente, com mais espaço para decisão, melhoria no refeitório e uso do espaço para atividades sociais e culturais nos finais de semana, por exemplo. Um levantamento feito pelo Instituto Gino Germani, da Universidade de Buenos Aires, apontou que 90% dos trabalhadores de "fábricas recuperadas" (expressão usada nos países de fala espanhola) eram contra a ocupação de fábricas produtivas. A própria Flaskô utiliza uma espécie de "terceirização do bem", nas palavras de Dema: 70% de seu movimento é uma prestação de serviço, com empresas parceiras entrando com o insumo e requisitando mão-de-obra especializada e o maquinário da indústria de Sumaré. Os salários obedecem a hierarquia do tempo dos patrões, e os reajustes determinados pelo sindicato dos químicos foi aplicado. Sem engenheiros ou executivos circulando no chão de fábrica, os ordenados vão de R$ 1.000 a R$ 2.000, por uma carga horária de 30 horas semanais. A crise entre o final do governo de Fernando Henrique Cardoso e o começo do comando de Lula fez pipocarem fábricas ocupadas no país, mas um refluxo aconteceu com a bonança econômica dos anos seguintes. A crise global detonada em 2008 poderia ser o prenúncio de nova leva de ocupações fabris. Entretanto, a Flaskô segue sozinha no Movimento das Fábricas Ocupadas, e em meio a sua pendenga jurídica. Por um lado, os irmãos Batschauer foram condenados a três anos de prisão em regime aberto por sonegar impostos à União e por tomarem a contribuição previdenciária dos seus funcionários. Por outro, um oficial de Justiça foi à casa do coordenador Santinho para penhorar seus bens pela dívida na empresa, mas como só encontrou uma TV e uma geladeria, saiu de mãos abanando. A Procuradoria da Fazenda cobra por dívidas que passam dos R$ 126 milhões. A batalha de ações inclui também o interventor e os líderes ocupantes, em processos cruzados em que o papel de réu e acusador são invertidos. No meio de tantos leilões, passeatas, juízos e ameaças, o futuro da Flaskô é incerto. O único que se sabe é que o presente é vermelho, tanto na contabilidade quanto na ideologia. Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/07/31/ult5773u1834.jhtm

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A comunidade internacional

O frango, o pato, o pavão, o faisão, a codorna e a perdiz foram convocados e viajaram até a cúpula. O cozinheiro do rei lhes deu as boas-vindas: - Foram chamados – explicou – para que me digam com que molho preferem ser comidos. Uma das aves se atreveu a dizer: - Eu não quero ser comida de nenhuma maneira. E o cozinheiro colocou as coisas no seu lugar: - Isso está fora de questão. (Eduardo Galeano - escritor e jornalista uruguaio, autor de As veias abertas da América Latina e Memórias do fogo)

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Reflexões do cotidiano: A morte e a Vida

Em uma conversa com alguns amigos a um tempo atrás, levei alguns a revolta, por minha posição ser um tanto diferente de todos. Eles queiram saber o que faríamos se caso o mundo acabasse amanhã... Na roda de discussão surgiram as mais diversas opiniões, de matar uma pessoa a morrer nas orgias (literalmente). Eu, disse que sentaria e esperaria o fim... Todos levantaram a voz, pois diante do fato de que o mundo vai acabar e sendo assim, não haverá julgamento por nada do que eu faça e a única coisa que eu faço é sentar e esperar. Isso é um absurdo, a revolta para quem ouvi. No início, não refleti sobre o que eles disseram, mas pensando um pouco descobri o porquê da revolta... A morte é a única certeza que temos, mas não temos certeza do dia que ela vai acontecer, pode ser hoje como daqui a noventa anos, não sabemos (isso me lembra de um seriado, Alf, que era um alienígena que comia gatos, sua espécie sabia quando ia morrer, era por volta dos 600 anos e quando isso acontecia, cortavam seus cartões de créditos). À medida que temos a certeza da morte perdemos o medo, do fracasso, da repressão, da opinião dos outros, do julgamento e ao perder o medo temos coragem suficiente para fazer o que tínhamos em nosso interior. Estranho, não é, pois na morte quando tudo acaba é quando as pessoas encontram a vida... Bom, sobre minha opinião. Eu sentaria e esperaria por meu sentido de viver estar em realmente viver. Independe de minha certeza da morte, eu quero estar vivo! Se nesse momento eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, todas as minhas idéias e planos, não mais existiriam e por mais coisas que eu fizesse eu não mudaria nada, o mundo iria acabar. Sendo assim, a vida é para mim uma quantidade de tempo? Sim e não, como dizia Sartre: “O que não é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão”, minha morte causada pelo fim do mundo é em vão.

Uma pequena explicação

A liberdade e luta ( Libelu, apelido dado pela veja) Foi a maior organização trotskysta do movimento estudantil da década de 80, chegando a dirigir o DCE da USP e tendo uma importante participação no movimento secundarista. Abaixo tem uma poesia de um poeta paranaense e simpatizante da liberdade e luta.

Para a liberdade e luta

me enterrem com os trotskistas na cova comum dos idealistas onde jazem aqueles que o poder não corrompeu me enterrem com meu coração na beira do rio onde o joelho ferido tocou a pedra da paixão Paulo Leminski
Abaixo uma foto que tirei, na minha primeira aula de fotografia depois da férias.

A bicicleta molhada

terça-feira, 28 de julho de 2009

Nova atualização

Bom, não tenho conseguido atualizar o meu blog diariamente, mas tenho atualizado o Twitter. Achei essa frase, mas logo irei atualizar com algumas fotos que tirei. "É possível descobrir mais sobre uma pessoa numa hora de brincadeira do que num ano de conversa." - Platão

domingo, 12 de julho de 2009

Encontro do Sul da Juventude Revolução

No dia 15 de agosto, em Joinville, irá ocorrer o encontro do sul da Juventude revolução, que pretende reunir os jovens do estado Paraná e de Santa Catarina. Neste encontro, serão escolhidos os delegados para o encontro nacional, que irá ocorrer nos dias 5,6 e 7 de setembro, em Sumaré, São Paulo. Os militantes da JR irão passar nas escolas e faculdades para discutir com o jovens a importância de nesse momento nos organizarmos, para lutar pelas reivindicações da juventude e pelo socialismo. Leia à convocatória do encontro nacional: http://www.revolucao.org/

Música Luz e mistério

Essa é uma música que não canso de ouvir. Na interpretação de Dado Villa Lobos ( Ex-legião Urbana), ficou excelente. Ouço uma duas, três quatro e vai... Luz e Mistério Compositores: Beto Guedes / Caetano Veloso Oh! meu grande bem Pudesse eu ver a estrada. pudesse eu ter A rota certa que levasse até dentro de ti Oh! meu grande bem Só vejo pistas falsas. é sempre assim. Cada picada aberta me tem mais fechado em mim. És o luar. ao mesmo tempo luz e mistério. Como encontrar a chave desse teu riso sério Doçura de luz. amargo e sombra escura Procura em vão. Banhar me em ti e poder decifrar teu coração És o luar. ao mesmo tempo luz e mistério. Como encontrar a chave desse teu riso sério Grande mistério meu bem, doce luz. Abrir as portas desse império teu E ser feliz

Reunião sobre o Trasnporte na escola presidente Médici

Aviso!

Entre os dias 15 e 19, eu estarei em Brasília, no 51°congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), como delegado dos estudantes Bom Jesus Ielusc. Volto para Joinville no dia 20, até lá não vou atualizar meu blog.

Movimento estudantil

Debate sobre o Transporte coletivo Grêmio estudantil da escola presidente Médici, faz reunião para avaliar a luta do transporte coletivo No dia 10 de julho, às 18h, o grêmio estudantil escola Presidente Médici, organizou um debate sobre o transporte coletivo, com os estudantes e a comunidade. O debate, contou também com a presença de membros da associação de moradores do Boa Vista e com o Vereador Adilson Mariano do PT. A discussão teve início com um informe de Mariano sobre a sua proposta de sustação do aumento da tarifa e sobre os seus dois projetos que questionam a atuação ilegal das empresas de transporte coletivo. No informe, Mariano diz que o problema central do transporte “está na sua lógica, que é a lógica do lucro, não da qualidade do transporte para o povo”. Para ele o prefeito Carlito Mers do PT, não deveria ter dado o aumento da tarifa, “o PT sempre combateu isso, não poderia ter dado esse aumento”, diz mariano. Ele ainda explicou que a luta não avançou devido à falta de organização dos movimentos sociais, “precisamos dos grêmios, das associações de moradores, dos sindicatos organizados, somente com organização podemos avançar na luta.” Após o informe, ouve uma discussão e avaliação por parte dos estudantes sobre os atos e a luta do transporte. Iago Paqui, membro do grêmio estudantil da escola Dr. Tufi Dippe, colocou que: “Nós precisamos organizar mais grêmio em outras escolas e também nos unir com os trabalhadores”. Para ele, “é somente essa a forma de pormos um fim não só a exploração do transporte, mas do capitalismo.” A reunião tirou como encaminhamento um novo debate, em agosto onde o grêmio junto com a associação de moradores, irá mobilizar toda a comunidade para participar. João Diego

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Universidade Vermelha

sexta-feira, 3 de julho de 2009

4 de Julho

Sabe cara, têm algumas coisas que realmente preocupa-me em minha vida, uma delas é o tempo. Nossa vida é extremamente curta. Dominada pela rotina do trabalho, dividida nas horas, minutos e segundos do relógio. Comprimida, entre nossas obrigações, como amigo, trabalhador, filho ou qualquer outra coisa. Obrigações que na maioria das vezes cumprimos sem termos consciência do por que. Uma série de imposições mecânicas, que nos fazem agir como um robô. E pergunto-me, o quanto disso é vida? Nada. Nossa vida é uma verdadeira guerra, um combate por um significado, um sentido! A todo o momento nos enfrentamos com a rotina, que nos puxa para o inconsciente, para alienação e o comodismo. Lutamos constantemente contra as pessoas e contra nós mesmos. E nessa luta perdemos a noção do tempo que passamos nesse combate, das pessoas que deixamos dos amigos que perdemos, dos sonhos que abandonamos e de o quanto mudamos. O tempo mói qualquer sentimento. Quantas vezes de passar por alguma pessoa que eu nem mais lembrava que existia, muitas tinham sido muitos próximas de mim, e eu, talvez elas também, não lembravam mais um do outro. O fato de eu estar usando a palavra guerra e dar esse sentido a minha vida, não é causal. Pense bem, nossa vida no capitalismo é semelhante à guerra. A todo o momento nos deparamos com uma decisão que pode mudar nossas vidas. Mas cara, vamos falar do dia de amanhã, quatro de julho, é o dia da independência dos Estados Unidos e não tão importante, meu aniversário. - Quem diria um comunista nascer nesse dia!- e como falei, na luta nós perdemos a noção de tempo. Eu fui lembrar-me de meu aniversário algum dia atrás sempre soube que estava próximo, mas só tomei realmente consciência disso há poucos dias. Engraçado, não é? Mas, conclui uma coisa, se tem algo que vou comemorar amanhã, não são meus 22 anos, mas meus últimos seis. Os últimos seis anos foram, os em que dei sentido a todos os outros, foi quando descobri Marx, a filosofia e minha paixão pelos livros. Foi quando tomei consciência do quanto eu não sabia e de o quanto eu preciso aprender. Ao invés de ter servido o exercito e ter me tornando um oficial, como sempre quis, tornei-me um combatente da revolução, um militante da classe operária. Encontrei o sentido de minha vida na luta de classes, na luta pela revolução, servindo a outro exercito, ao exercito subversivo. Por isso, perdi a noção do tempo, estava ocupado demais com a militância, fazendo o que dá sentido a minha vida. Se for a quantidade de tempo que estou vivo que se comemora amanhã, então que comemoremos a parte mais útil.

Lutar pelo Passe-Livre e pelo Socialismo

'A luta pelo Passe-Livre é a luta dos estudantes pelo acesso à educação´ No capitalismo o filho do rico estuda na melhor escola e têm à sua disposição motoristas que o leva e busca. O filho do trabalhador é obrigado gastar parte do salário de seus pais para conseguir chegar à escola, dividi o seu tempo entre trabalho e escola para assim conseguir pagar o transporte, ou percorre kilômetros a pè até o local de estudo, uma batalha diaria para conseguir estudar. A luta é por educação pública, gratuíta, de qualidade e para todos! mas a burguesia é incapaz de realizar essa tarefa, por isso somos nós, os jovens e os trabalhadores, com os estado controlado a serviço do povo, os únicos capazes de realizar medidas que satisfaçam nossas necessidades. Essa é a luta pelo Socialismo, que começa no combate do dia-dia por cada direito e reivindicação, como o direito de não pagar para se ter educação, não pagar para ir a escola, o Passe-Livre Estudantil. Esse é o sentido da campanha Passe-Livre que os camaradas da JR estão levando para a rua. Uma campanha em defesa da educação e do Socialismo. Em Cuiabá, DF, Maringa, são exemplos de cidade onde já existe passe-livre efetivo para todos os estudantes, agora é a nossa vez de expandirmos nossa organização e juntos, todos os estudantes obtermos este direito, o qual vemos que sim, é possivel, o qual percebemos no dia a dia na escola que é necessário. Por isto neste dia 10/07 na Escola E.B. Presidente Médici, Boa Vista, Joinville, as 18:00 estará sendo realizado um debate sobre transporte público, e entre os temas a serem debatidos está o passe-livre, é uma exelente oportunidade para todos nós estudantes, para conhecermos este direito e ficarmos conscientes do que acontece, todos nós, trabalhadores e estudantes, é gratuito e livre

Diane Arbus

Diane Arbus (Diane Nemerov, 14 de março de 1923, em New York City; d. (suicídio) 26 de Julho de 1971) foi uma fotógrafa americana, célebre por seus retratos. Diane Arbus se casou aos 18 anos com o fotografo Allan Arbus. A temática principal de sua fotografia era "o outro lado", mais angustiado, da cultura americana. Arbus experimentou com o flash durante o dia, permitindo destacar a figura principal do fundo das fotografias. Diane Arbus começou a fotografar com Allan, seu marido. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon. No início dos anos 60 deu início à carreira de fotojornalista e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas. Por esta altura, escolheu uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex com dupla objectiva, em detrimento das máquinas de 35 mm. Com a Rolleiflex teria “vistas largas”, mais resolução e um visor à altura da cintura que lhe proporcionava uma relação mais próxima com o fotografado. Entram também em cena os flashes em fotografias tiradas de dia. O objectivo era separar o essencial do acessório. Duas bolsas Guggenheim (1962 e 1966) permitiram-lhe desenvolver melhor um trabalho de autor, mostrado pela primeira vez num museu em 1967 (colectiva New Documents Museum of Modern Art). Em Julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias. A exposição do MoMa viajou por todo o país e foi vista por 7 milhões de pessoas. No mesmo ano, Arbus tornou-se a primeira fotógrafa americana a ser escolhida para a Bienal de Veneza. Diane Arbus fotografou essencialmente pessoas à margem da sociedade e pessoas comuns em poses e expressões enigmáticas. Em 2007 estréia o filme 'A Pele', com Nicole Kidman, baseado em sua vida. "Para mim o sujeito de uma fotografia é sempre mais importante que a fotografia. E mais complicado..." Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diane_Arbus

Diane Arbus

Diane Arbus

Diane Arbus

Diane Arbus

Francesca Woodman

Nasceu em 3 de abril de 1958, em Denver, Colorado. Ficou famosa pelos seus trabalhos em preto e branco, onde utilizou da própria imagem ou modelos femininos. Muitas das suas fotografias mostram jovens mulheres nuas, desfocadas (devido ao movimento e longos tempos de exposição), fundindo com os seus arredores, ou com os seus rostos velados. Suicidou-se aos 22 anos de idade.

Francesca Woodman

Francesca Woodman

Francesca Woodman

Fotos que tirei

Segue abaixo duas fotos que tirei, nos atos contra o aumento.

Ato dos estudantes da escola Dr. Tufi Dippe contra o aumento da tarifa

Ato dos estudantes da escola presidente Medici

henri cartier-bresson

Henri Cartier-Bresson, um dos grandes mestres da fotografia do século 20, morreu aos 95 anos de idade. Repórter fotográfico com trabalhos feitos para revistas como "Life" e "Vogue", Cartier-Bresson fundou em 1947, ao lado de Robert Capa e outros profissionais, a agência de fotos Magnum. Tendo trabalhado mais de meio século a capturar o drama humano com sua câmera, ele inspirou várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar sua imagem de uma forma rápida e acurada. Seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de "o momento decisivo" -- o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal. Cartier-Bresson advogava: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos tecnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantanea que exprime o mundo em têrmos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. E' ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a êsse fato expressão e significado". Fonte: http://blog.uncovering.org/archives/2004/08/henri_cartierbr.html

Catier Bresson

Cartier Bresson