terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um Ato de Protesto

Na noite do dia 16 de setembro, por volta da meia noite, o banheiro químico da escola Conselheiro Mafra foi incendiado. A ação, para alguns professores e estudantes, não foi um ato de vandalismo, mas sim de protesto. A escola está há meses com os banheiros, a quadra e a cozinha interditados. “O fogo não se espalhou porque o banheiro é feito de plástico e derreteu como uma vela”, afirma a diretora.
O grêmio estudantil da escola discorda da atitude, “por não ser a mais correta”, mas afirma que ação foi um ato de coragem. “Demonstrou como estávamos descontentes com a situação, de cinco meses com os banheiros químicos. Isso foi um basta”. Afirma Ana Hemb, presidente do Grêmio Estudantil.
A solução
Outros grêmios estudantis têm opinião semelhante aos estudantes do Conselheiro Mafra. Para Iago Paqui, vice-presidente do Grêmio estudantil do colégio Tufi Dippe, “está errado queimar o banheiro, mas o governo é o responsável de deixar a escola chegar a essa situação.”
Os estudantes do colégio Presidente Médici têm o mesmo problema, pois parte de sua escola está interditada. O presidente do grêmio, Johannes Halter, não concorda com a queima do banheiro. “Queimar um banheiro ou quebrar algo na escola, qualquer um pode fazer, mas organizar uma greve e ir ao governo, só os estudantes. Nossas ações de protesto devem servir para conscientizar e mobilizar todos os estudantes, mostrar que unidos somos fortes!” Para Mayara Colzani, diretora da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (UJES) , esse é o momento de fazer o debate com os estudantes sobre a organização do grêmio." Ações semelhantes a queima do banheiro, não servem como exemplo de organização. Eles podem ser atos de coragem, mas somente a organização pode efetuar mudança. Estudantes organizem-se no seu grêmio.”
João Diego.

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