Alguns amigos me disseram que já haveriam se matado, caso ouvissem Radiohead e interpol como eu ouço, no mínimo uma vez ao dia. Talvez eles tenham razão e essas bandas sejam de suicídas, o que não é o meu caso. Mas refletindo sobre isso percebo que nossos gostos, pelo menos das pessoas que conheço, estão interligados.
Não é só sobre interpol que eles divergem, mas sobre meu gosto por Camus, Kafka e por Pessoa. Todos existencialistas em algum sentido, todos reflexivos. Como na música não gosto do que é cristão, dogmático e é somente lúdico. Gosto daquilo que me faz pensar. Isso inclui as pessoas.
Eu pensei nisso ontem. Tenho escutado radiohead todos os dias e também tenho me afundado em alguns autores como a Clarice Lispector, José Saramago e o próprio Kafka. É sensacional essa reflexão melancólica em que eles nos deixam, é essencial. Triste, sim. Mas fantástica.
ResponderExcluirSe radiohead fosse coisa de suicida eu ja teria me matado. Enfim, muitas pessoas me contradizem quando o assunto é música ou livros, é normal, e é bom que haja contradições, na minha opinião, saber que cada um tem um gosto diferente.
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